O UFC e a Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês) anunciaram nesta segunda-feira que o lutador alemão de raízes libanesas Khalid Taha recebeu uma suspensão de um ano, devido a uma falha em exame antidoping. O resultado positivo para substância proibida é proveniente de uma amostra colhida em 6 de outubro de 2019, dia de sua luta contra o brasileiro Bruno “Bulldoguinho” Silva pelo UFC 243, em Melbourne, Austrália. Por isso, o resultado pode ser anulado, ou até invertido, a cargo do Conselho de Esportes de Combate e de Boxe Profissional de Victoria, órgão responsável por regulamentar o evento.
Taha, 27, testou positivo para furosemida, substância classificada como diurético ou agente mascarante na lista de substâncias proibidas do UFC. A entidade decidiu suspendê-lo por um ano, punição retroativa ao dia 6 de outubro, quando foi realizado o exame.
Como o teste foi realizado dentro de período de competição, cabe ao órgão regulador do evento (o Conselho de Esportes de Combate e de Boxe Profissional de Victoria) decidir se altera também o resultado da luta. Khalid Taha venceu Bruno Bulldoguinho por finalização no terceiro round. A comissão pode decidir pela desclassificação do lutador alemão, o que daria a vitória ao atleta brasileiro, ou pela simples anulação da luta, o que transformaria o resultado em “No Contest” (luta sem resultado).
Até o momento desta publicação, o Conselho não havia respondido aos contatos do Combate.com.
