Pai de PM que matou esposa diz que entrou na frente para tentar impedir: ‘Muito rápido, ela nem levantou do sofá’

A Polícia Civil já ouviu sete testemunhas sobre o caso do policial Lúcio Roberto Queiroz Silva, de 36 anos, que matou a tiros a esposa Regianni Araujo, de 32 anos, além do corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, de 31 anos. Uma delas, segundo a delegada Eva Maira Cogo, responsável pelas investigações, foi o pai do suspeito. Ele ressaltou que, na ocasião, chegou a entrar na frente do filho para impedir o crime. No entanto, mesmo assim, o policial atirou na vítima, que foi atingida por ao menos 3 tiros no sofá.

“Ele disse que foi tudo muito rápido, em 30 segundos ele chegou e atirou e ela nem levantou do sofá. O pai comentou ainda que tentou o tempo inteiro impedir, mas, foi em vão, ressaltando que chegou a entrar na frente e segurar a arma do filho”, afirmou ao G1 a delegada.

Conforme a polícia, outras pessoas devem prestar depoimento no decorrer desta semana. Lúcio Roberto, que já está no presídio militar, em Campo Grande, também falou sobre o crime durante três horas, na delegacia de Paranaíba, a a 407 km de Campo Grande.

“Ele chorou no momento em que relembrou o crime, porém, disse que deu branco em algumas partes. No entanto, quando começou a falar, se mostrou emotivo. Ele também confessou entrou em contato com o advogado e outro policial, entre um crime e outro. O teor das conversas ainda estamos apurando. No caso dos prints que a mulher enviou para a vítima, não há nada muito explícito, como fotos intimas, só que as conversas realmente apontam um relacionamento extraconjugal”, comentou Cogo.

FonteG1 MS