Kuleba, da Ucrânia, tem baixas expectativas para encontro com Lavrov, da Rússia
Os ministros de relações exteriores da Ucrânia e da Rússia marcaram um encontro para quinta-feira (11), na Turquia, no que será a primeira reunião dos dois desde a invasão russa.
Kuleba confirmou a sua participação e pediu que Lavrov os receba “em boa fé, não para fazer propaganda”.
“Digo francamente que minhas expectativas estão baixas”, disse Kuleba. “Estamos interessados no cessar-fogo, em liberar nossos territórios e resolver as questões humanitárias.”
Rússia exige explicações dos EUA sobre laboratórios biológicos na Ucrânia
A ministra de relações exteriores, Maria Zakharova, quer que os EUA expliquem ao mundo o que a Rússia chamou de programa biológico militar na Ucrânia, envolvendo estudos com peste e antraz.
“Sabemos que existem laboratórios biológicos na Ucrânia, que estão desenvolvendo poderosos componentes de armas biológicas”, falou a ministra.
Zakharova disse que possui documentos do ministério da saúde da Ucrânia pedindo a destruição de amostras de peste, cólera, antraz e outros patógenos. Ela alega que tal programa foi financiado pelo Pentágono, nos EUA.
Ucrânia e Pentágono negaram as acusações.
Heineken deixará de produzir e vender cerveja na Rússia
A cervejaria holandesa Heineken anunciou, nesta quarta-feira (9), que deixará de produzir e de vender sua cerveja na Rússia, onde tem 1.800 funcionários, devido à guerra “completamente injustificada” na Ucrânia.
‘Muitos tanques e munições do inimigo agora são nossos’, diz Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta quarta-feira que a comunidade internacional será responsável por uma “catástrofe humanitária” em massa se não concordar em implementar uma zona de exclusão aérea para proteger seu país.
Em seu pronunciamento diário na televisão, ele disse que o nível de ameaça está no máximo, praticamente duas semanas após a invasão russa da Ucrânia, mas que os ucranianos mostraram que nunca desistirão.
“A Rússia usa mísseis, aviões e helicópteros contra nós, contra civis, contra nossas cidades, contra nossa infraestrutura. É dever humanitário do mundo responder”, disse.