Elizabeth II visita porta-aviões batizado em sua homenagem

A rainha Elizabeth visitou um novo porta-aviões, batizado em sua homenagem, neste sábado, antes de a embarcação liderar um grupo de navios da Marinha Real em direção a águas asiáticas, em sua viagem operacional inaugural.

Este foi o primeiro compromisso oficial da rainha, desde os últimos “ataques” de Harry à famíla real na imprensa. Aos 95 anos, ela embarcou no HMS Queen Elizabeth em Portsmouth, sete anos depois de ela batizar o navio ao lado de seu falecido marido, o príncipe Philip, que morreu no mês passado.

Rainha posou entre oficiais durante a visita Foto: STEVE PARSONS / AFP
Rainha posou entre oficiais durante a visita Foto: STEVE PARSONS / AFP

Para a ocasião, Elizabeth vestiu um casaco e um chapéu vermelhos, bem como um broche dado a ela por seu falecido marido, o príncipe Philip, que era um veterano da marinha. A monarca usou o acessório em ouro amarelo, com rubi esculpido e diamante, que ganhou dele em 1966. Ela também usou o acessório simbólico em um retrato que celebrava o seu 70º aniversário de casamento, em 2017.

O Queen Elizabeth pesa 65 mil toneladas e transportará oito jatos de combate F-35B britânicos e 10 F-35s norte-americanos, bem como 250 fuzileiros navais norte-americanos como parte de uma tripulação de 1.700 homens.

Ele conduzirá o grupo de embarcações ao lado de dois destróieres, duas fragatas, um submarino e dois navios de apoio em sua jornada de 26.000 milhas náuticas ao longo de 28 semanas. Tudo isso será acompanhado por um contratorpedeiro dos EUA e uma fragata da marinha holandesa.

Rainha conversa com oficiais na base de Portsmouth Foto: POOL / REUTERS
Rainha conversa com oficiais na base de Portsmouth Foto: POOL / REUTERS

O grupo navegará pelo contestado Mar da China Meridional, partes do qual são reivindicadas pela China e países do Sudeste Asiático, a caminho do Mar das Filipinas. Os navios também farão escala na Índia e em Cingapura.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que a implantação ajudará a projetar o soft power britânico, como a crença na democracia e no Estado de Direito.

FonteReuters