Aos 37 anos e na quinta participação em Jogos Olímpicos, tenista sérvio consegue medalha inédita, a única que faltava para ser campeão dos principais torneios da modalidade
Por Redação do ge — Paris
Novak Djokovic queria demais o ouro e conseguiu na quinta tentativa. Atual número 2 do mundo no tênis, o sérvio não segurou a emoção e chegou a tremer em quadra depois da vitória sobre o espanhol Carlos Alcaraz, na final das Olimpíadas de Paris 2024, neste domingo, em Roland Garros. Chorando de alegria, Nole também subiu as arquibancadas para comemorar a conquista com a família e a comissão técnica.
Com o ouro no mesmo saibro de Roland Garros, Djokovic conseguiu completar o “Career Super Slam” – ganhar os quatro torneios de Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), as Olimpíadas, a Copa Davis e o ATP Finals – repetindo o feito do americano Andre Agassi em 1999.
Aos 37 anos e 74 dias, Djokovic se tornou o tenista mais velho a conquistar o ouro em Olimpíadas desde o retorno do tênis ao programa olímpico, em Seul 1988. Ele é o terceiro mais velho na história, atrás dos britânicos Arthur Gore (Londres 1908, aos 40 anos, nas simples indoor) e Major Ritchie (Londres 1908, aos 38 anos, nas simples outdoor). O sérvio também é o quinto nas simples, entre homens e mulheres, a alcançar o “Career Golden Slam” – ganhar os quatro Grand Slams e as Olimpíadas na carreira -, se igualando a Serena Williams, Rafael Nadal, Andre Agassi e Steffi Graf, única a conseguir o feito na mesma temporada.
O ouro em Paris 2024 se junta à prateleira de troféus de Djokovic. O ex-líder do ranking é dono de 24 títulos de Grand Slam (10 Australian Open, três Roland Garros, sete Wimbledon e quatro US Open), sete ATP Finals e uma Copa Davis com a Sérvia.
Djokovic conquistou o ouro em sua quinta participação em Jogos Olímpicos. Ele tem também um bronze em Pequim 2008. O sérvio foi quarto lugar em Londres 2012 e em Tóquio 2020, além de ter caído na primeira rodada no Rio 2016.