Caminhão atropela pelo menos 35 pessoas em Israel
Autoridades israelenses confirmam uma morte e 30 feridos. Hamas celebra o ataque
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Segundo um comunicado da polícia, “um ônibus parou em um ponto para deixar passageiros e um caminhão avançou contra o ônibus e os passageiros”. O motorista do caminhão foi morto a tiros por uma das pessoas que estavam no ponto de ônibus. Segundo a mídia de Israel, pelo menos seis feridos estão em estado grave.
De acordo com testemunhas, o motorista deliberadamente atirou o caminhão sobre pessoas que desembarcavam de um ônibus. A polícia anunciou uma investigação para determinar se foi um ataque terrorista.
Segundo o jornal israelense Haaretz muitos dos feridos são idosos que tinham acabado de deixar o ônibus para uma visita à base das Forças de Defesa de Israel (IDF), em Glilot.
O atropelamento coincide com o aniversário, segundo o calendário hebraico, do ataque do Hamas em território israelense em 7 de outubro de 2023, que desencadeou as guerras em Gaza e no Líbano.
Morte de soldados
Na Cisjordânia ocupada, um palestino foi morto quando tentava atacar um grupo de soldados israelenses com uma faca em Hizma, ao norte de Jerusalém, informou o Exército.
O homem, que não teve a identidade revelada, “acelerou seu veículo na direção dos soldados que realizavam uma operação antiterrorista na região de Hizma”, informa um comunicado militar. “Saiu do veículo com uma faca e tentou esfaquear os militares, que o eliminaram”, acrescenta a nota.
O Exército israelense também anunciou a morte de cinco de seus soldados em combates no Sul do Líbano.
‘Concessões dolorosas’
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Já o o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que “concessões dolorosas” deverão ser feitas para obter a libertação dos reféns.
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“Nem todos os objetivos podem ser alcançados somente com operações militares (…) para cumprir o nosso dever moral de trazer nossos reféns para casa, teremos que fazer concessões dolorosas”, disse o ministro.
Se espera que o chefe do Serviço de Inteligência de Israel, David Barnea, viaje neste domingo para Doha, no Qatar, para negociações mediadas com o Hamas.