Caminhão atropela pelo menos 35 pessoas em Israel

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O GLOBO

Segundo um comunicado da polícia, “um ônibus parou em um ponto para deixar passageiros e um caminhão avançou contra o ônibus e os passageiros”. O motorista do caminhão foi morto a tiros por uma das pessoas que estavam no ponto de ônibus. Segundo a mídia de Israel, pelo menos seis feridos estão em estado grave.

De acordo com testemunhas, o motorista deliberadamente atirou o caminhão sobre pessoas que desembarcavam de um ônibus. A polícia anunciou uma investigação para determinar se foi um ataque terrorista.

Segundo o jornal israelense Haaretz muitos dos feridos são idosos que tinham acabado de deixar o ônibus para uma visita à base das Forças de Defesa de Israel (IDF), em Glilot.

O atropelamento coincide com o aniversário, segundo o calendário hebraico, do ataque do Hamas em território israelense em 7 de outubro de 2023, que desencadeou as guerras em Gaza e no Líbano.

Morte de soldados

 

Na Cisjordânia ocupada, um palestino foi morto quando tentava atacar um grupo de soldados israelenses com uma faca em Hizma, ao norte de Jerusalém, informou o Exército.

O homem, que não teve a identidade revelada, “acelerou seu veículo na direção dos soldados que realizavam uma operação antiterrorista na região de Hizma”, informa um comunicado militar. “Saiu do veículo com uma faca e tentou esfaquear os militares, que o eliminaram”, acrescenta a nota.

O Exército israelense também anunciou a morte de cinco de seus soldados em combates no Sul do Líbano.

‘Concessões dolorosas’

 

Um familiar de um dos 97 reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza protesta durante discurso do premier Benjamin Netanyahu — Foto: AFP
Um familiar de um dos 97 reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza protesta durante discurso do premier Benjamin Netanyahu — Foto: AFP

Já o o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que “concessões dolorosas” deverão ser feitas para obter a libertação dos reféns.

 

“Nem todos os objetivos podem ser alcançados somente com operações militares (…) para cumprir o nosso dever moral de trazer nossos reféns para casa, teremos que fazer concessões dolorosas”, disse o ministro.

Se espera que o chefe do Serviço de Inteligência de Israel, David Barnea, viaje neste domingo para Doha, no Qatar, para negociações mediadas com o Hamas.