Anunciado no último dia 28 de junho, o acordo entre o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e União Europeia, prometeu algumas reduções tarifárias, incluindo setores industriais. Isso acendeu uma esperança de que os processos de importação e exportação entre os dois blocos poderia ficar mais em conta, barateando o custo dos veículos vendidos em ambos os lados.
No entanto, de acordo com o site Automotive Business, ainda não foram divulgadas as regras para a queda das tarifas, que deverá ser feita gradualmente ao longo de 10 anos conforme informações da publicação. A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ainda não teria se pronunciado, pois não está clara como será feita a redução das tarifas, que podem zerar ao longo de 10 anos.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, no entanto, a expectativa é a de que o livre comércio de veículos entre União Europeia e Mercosul não deve ocorrer antes de terem se passado 15 anos. Além disso, nenhum tipo de redução tarifária será praticado antes de sete anos.
Hoje, os carros fabricados na União Europeia e importados ao Brasil são taxados em 35% pela importação. Ainda conforme reportou o jornal, nesse período inicial de até sete anos sem redução das tarifas, seria oferecida aos dois blocos comerciais uma cota de importação de 50 mil veículos sem taxa de importação.
