No meio do caminho tinha um poste. Tinha um poste no meio do caminho. E o motorista do ônibus da Inter de Limeira, ao que parece, não viu! O episódio mais insólito do fim de semana do futebol brasileiro aconteceu na Série D e resultou na queda de uma das torres de iluminação do estádio Elcyr Resende de Mendonça, no Rio de Janeiro.
Mas essa não foi a única pedra encontrada no caminho dos times e jogadores do Campeonato Brasileiro. No caso do goleiro Diego Alves, tinha um buraco – ou, pelo menos, ele diz que tinha. Havia também um golaço no caminho daquela que seria a primeira vitória da Chape no Brasileirão. Um não, dois!
Tinha também um VAR desregulado no caminho do Sport, um zagueiro acrobata no caminho do Goiás…
Gol de Messi, comemoração de CR7
Bola colada do pé, dribles curtos, rápidos e um leve toque para as redes. Com um golaço, o atacante Michael garantiu a virada do Flamengo sobre a Chapecoense. Uma jogada no melhor estilo Lionel Messi, que o atacante rubro-negro finalizou com a clássica comemoração de Cristiano Ronaldo.
Gol que fez a alegria da torcida do Flamengo e de Renato Gaúcho, novo técnico rubro-negro – contratado neste domingo, após a demissão de Rogério Ceni, ele acompanhou a partida no Maracanã…
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Michael comemora gol marcado contra a Chapecoense — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
…e aliviou a barra de Diego Alves, que falhou feio no primeiro gol da partida, ao soltar a bola nos pés de Perotti. Segundo ele, culpa de um buraco no gramado. Será?
Para fechar a história da partida, o gol de empate do Fla, marcado por Arrascaeta, de volta ao meio-campo rubro-negro após a Copa América.
Que é isso, Cavichiolli?
Diego Alves não foi o único goleiro a falhar na rodada. A vitória do Atlético-MG sobre o América-MG só não foi maior porque Felipe Felício recusou o presente recebido por Matheus Cavichiolli. Aos 48 minutos do segundo tempo, o goleiro do Coelho saiu da área e dominou livre uma bola lançada da defesa do Galo. Só que, depois, entregou nos pés do atacante atleticano, que não aproveitou.
3×2, 4+3 e uma pequena confusão
A vitória no clássico contra o Santos por 3 a 2 não foi o único motivo de alegria dos palmeirenses, no sábado. O confronto marcou a volta do atacante Dudu ao Verdão. O atleta atuou por poucos minutos – entrou aos 42 minutos do segundo tempo – e lançou moda no futebol brasileiro. Impossibilitado de usar a camisa 7, que é de Ronny, usou a 4+3 (com o sinal de adição, inclusive) nas costas.
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Dudu reestreia pelo Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli
No fim do jogo, Marinho e Felipe Melo ensaiaram uma confusão, mas os ânimos foram controlados pelos demais jogadores, felizmente.
Dirigente ou torcedor?
A rodada da Série A teve clássico Gre-Nal, no sábado. Como todos os jogos, não havia torcedores, em razão da pandemia da Covid-19. Ou quase. Como vem acontecendo, os dirigentes dos clubes costumam ficar nas arquibancadas. Vez por outra, cometem excessos, como fizeram os dirigentes do Inter no intervalo, reclamando com a arbitragem.
Além das reclamações e dos palavrões, soltaram um “esse jogo é muito grande pra ti” para o árbitro Flávio Rodrigues de Souza.
Personagem cativo do Viralizou, o VAR aprontou mais uma no Brasileirão. Desta vez, pelo seu não funcionamento! No jogo Sport x Fluminense, um problema técnico impossibilitou o uso do árbitro de vídeo no início da partida.
Ainda durante o primeiro tempo, o juiz Antonio Dib informou que o problema estava solucionado. Só que não. E ele descobriu isso justamente quando foi necessário, no gol de empate do Fluminense, marcado por Lucca. Após consultar o árbitro de vídeo para saber se havia irregularidade no lance, soube que o VAR não estava operando corretamente.
