Técnico aponta que amizade com Derek Lunsford foi chave para Dino: “Mentor do processo”

– Eu sabia que era um cara que tinha muito a somar com o Ramon nessa questão de mentalidade. E realmente foi assim, as conversas que a gente tinha, algumas registradas pelas câmeras, muitas delas fora das câmeras, o Derek foi como mentor nesse processo, que ajudou no final agora do Olympia a entregar realmente esse atleta completo, tanto fisicamente, com pose, a questão mental, a questão de entrar no palco e se portar realmente como campeão.

– O Derek dava conselhos para o Ramon: a inclinação que a cabeça dele tinha que estar no olhar para os árbitros para não parecer arrogante e não parecer que ele não estava com a confiança do jeito que tinha que ser, a postura, o sorriso, os gestos. Então, mínimos detalhes que você não aprende em lugar nenhum. É só tendo a oportunidade de conviver com um grande campeão como ele – ressaltou.

Pacholok também comentou da importância do título não só para Ramon, mas para o Brasil, que chegou ao topo do pódio na modalidade pela primeira vez.

– Eu acho que definitivamente a gente abre realmente as portas do mundo, portas internacionais para o Brasil, que já vinha se destacando muito, mas faltava a gente ter o título com homem, o título das categorias masculinas. A Classic Physique é a categoria hoje com mais destaque e a gente conseguiu trazer esse título tão esperado, tão sonhado, tão batalhado. E para mim, profissionalmente é o dia mais feliz da minha vida, até aqui, o auge da minha carreira. Foram isso, mais de 20 anos de trabalho na área e hoje realmente veio esse título, veio isso que a gente tanto buscou – explicou.