CEO do clube, Sergei Palkin argumenta que país asiático deve ser punido por fornecer drones e armas à Rússia em invasão ao território ucraniano
Por Redação do ge — Glasgow, Escócia
O diretor-executivo do Shakhtar Donetsk, Sergei Palkin, divulgou um comunicado no qual pede a exclusão do Irã da Copa do Mundo. O texto, direcionado à Fifa, defende ainda que a Ucrânia fique com a vaga do país asiático no Mundial do Catar. A Federação Ucraniana (UAF) não tem participação no pedido.
Palkin argumenta que o Irã deve ser punido por fornecer drones e outros tipos de armamentos à Rússia, que, desde fevereiro, ocupa o território ucraniano. O comunicado diz que a nação islâmica tem oferecido instrutores e militares para o exército russo.
– Enquanto a liderança iraniana se divertirá assistindo à sua seleção nacional jogar na Copa do Mundo, os ucranianos serão mortos por drones iranianos e mísseis iranianos. Quase 250 desses drones já atacaram cidades pacíficas da Ucrânia – diz o comunicado.
O clube ucraniano pede a exclusão do Irã e defende que a Ucrânia deve ser sua substituta. Sergei Palkin chama atenção da comunidade internacional do futebol para aderir ao movimento.
– A vaga deve ser ocupada pela seleção da Ucrânia, que provou ser digna de participação no Mundial. Com condições desiguais com outras seleções durante os playoffs, eles jogaram com o coração – afirma o comunicado.
“Esta decisão é histórica e esportivamente justificada. Peço a todos que se unam à pressão sobre a burocracia do futebol”, diz o dirigente.
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Time da Ucrânia, na última rodada da Liga das Nações — Foto: Kacper Pempel/Reuters
O ge pediu uma posição à Fifa, mas ainda não obteve resposta. Assim como no caso que envolveu o Equador, diante do pedido de Chile e Peru para excluírem o país sul-americano, uma troca de seleções a menos de um mês para a Copa do Mundo é visto como muito improvável.
