PREFEITURA INICIA REPAROS EM PONTE DE ACESSO AO JARDIM AEROPORTO E PLANEJA LIBERAR TRÁFEGO EM 10 DIAS

A Prefeitura de Campo Grande iniciou nesta quinta-feira (28) reparos na ponte de acesso ao Jardim Aeroporto, para tanto a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) interditou o trânsito no local e equipes da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) começaram o reforço de uma das cabeceiras sobre o Córrego Imbirussu na Avenida Wanderley Pavão.

A chuva que caiu ontem, aproximadamente 51 milímetros em menos de uma hora nesta região da cidade, elevou o nível do córrego, a correnteza levou parte do aterro da cabeceira da ponte (sentido bairro/centro) e deixou a “cortina”da ponte (uma parede de concreto) descoberta, sem a proteção do aterro.

Se a chuva não comprometer o andamento do serviço, em 10 dias o tráfego no local vai estar liberado. Para quem vem do bairro para o Centro da cidade, segundo a Agetran, a opção é entrar a direita na Avenida Professor José Barbosa Rodrigues e seguir até a na Rua Pôr Sol, atravessar a ponte e seguir pela Rua das Competições.

Segundo o secretário Rudi Fiorese, antes da recomposição do aterro estão sendo colocadas pedras para evitar que a força da correnteza (em caso de novas chuvas na mesma intensidade da registrada ontem) volte a provocar erosão. Neste trecho do Imbirussu troncos de árvores que caíram no canal e ajudaram o acumulo de sedimentos desviam o curso da correnteza do meio para as laterais da ponte e como o nível do córrego aumentou durante a chuva, a água levou o aterro da cabeceira da ponte. Como a estrutura da ponte não foi abalada, o reforço com pedras, na avaliação dos engenheiros da Sisep, vai evitar que o aterro volte a ser levado pela correnteza.

Além desta frente de serviço, desde às 7 horas da manhã a Secretaria de Infraestrutura mobilizou 20 equipes com aproximadamente 150 trabalhadores, 30 caminhões e máquinas, que começaram a trabalhar na limpeza de ruas, desobstrução de bocas de lobo, nos locais mais afetados pelas chuvas de quarta-feira.

Na rotatória das avenidas Ernesto Geisel com Rachid Neder, trecho onde o Córrego Segredo transbordou, foi complementado o serviço de limpeza iniciado ainda na noite anterior. Desde cedo caminhões e máquinas foram deslocados para retirar sedimentos que a enxurrada levou, formando bancos de areia e pedra em ruas mais abaixo em bairros como Jardim Paradiso, Aquarius, Oliveira, além da desobstrução da pista em avenidas como Lúdio Coelho e Guaicurus.

Obras de drenagem

Segundo o secretário Rudi Fiorse para resolver o problema de alagamento em locais como a rotatória da Ernesto Geisel com a Avenida Rachid Neder, são necessárias obras de drenagem que demanda altos investimentos. “Desde 2018, a Prefeitura está empenhada na busca de recursos, já protocolou projetos no Ministério do Desenvolvimento Regional”, exemplificou.

No caso específico da rotatória Ernesto Geisel/Rachid Neder é necessário construir um piscinão com capacidade para 15 milhões de litros, entre as ruas Pio Rojas e São Leopoldo, para reduzir o volume de água que desce pelo Córrego Cascudo (canalizado sob a Rachid Neder) e desemboca no Segredo, exatamente perto da rotatória. Além disso , há necessidade de uma barragem numa área de preservação próxima localizada perto da rotatória 14 de Julho com a Rachid Neder. Também há necessidade de uma bacia de retenção com capacidade para 55 milhões de litros, entre as ruas das Balsas e Veridiana no Córrego Segredo. “Na atual gestão foi construído um piscinão no Bairro Nova Lima, que certamente, contribuiu para reduzir o impacto da chuva de ontem, evitando outros pontos de transbordamento ao longo do córrego“, explica o secretário.

No caso do Córrego Imbirussu, onde além do comprometimento de parte do aterro da ponte na Avenida Vanderley Pavão, algumas casas alagaram na Vila Popular, entre as Ruas Nipoã e Avenida Florestal, é preciso construir uma barragem com capacidade para 28 milhões de litros, para contenção de cheias e retenção de sedimentos. No Córrego Serradinho, da mesma bacia hidrográfica, é necessária uma barragem de amortecimento entre as Ruas Petrolândia e Dona Paula Mariana, com capacidade para reter 45 milhões de litros de água. A construção do piscinão na Vila Santa Luzia, que impacta no Imbirussu, conforme o secretário, evitou o transbordamento do córrego em mais regiões.

FonteAgência Municipal de Campo Grande