Prefeitura inicia instalação de lâmpadas de LED nas saídas da cidade

Nesta sexta-feira (26), a Prefeitura de Campo Grande iniciou a instalação das primeiras, das 15 mil lâmpadas de LED, de 150 W, que serão instaladas nas saídas da cidade. É o início do projeto da Prefeitura de Campo Grande, que planeja instalar, nos próximos dois anos, 46.250 lâmpadas LED  com tecnologia de telegestão para substituir as lâmpadas atuais, a vapor de sódio.

Segundo o gerente da Divisão de Iluminação Pública da Sisep, Elionei Francisco, até o aniversário da cidade, dia 26 de agosto, serão instaladas 714 lâmpadas na Euler de Azevedo (entre as rotatórias das avenidas Presidente Vargas e Tamandaré) e na Avenida Duque de Caxias, desde a Orla Ferroviária até o Aeroporto Internacional de Campo Grande. Na Euler, por onde o trabalho começou , serão usadas 300 lâmpadas  nos 50 super postes de 22 metros de altura. Na Duque de Caxias, serão necessárias 414 lâmpadas.

A troca das pétalas é um trabalho meticuloso, que mobiliza equipes em dois caminhões guindastes, numa operação que demora, em média, 40 minutos por poste.

Muita gente parou alguns minutos para observar o trabalho das equipes e elogiou  o reforço na iluminação. “É muito bom para a segurança, por que a luminosidade  será maior , além da economia de energia e maior durabilidade”, comenta o empresário Claudio Luiz Echeverria, há mais de 20 anos estabelecido  perto da rotatória.

Na avaliação de Isanar Ferreira, a troca de lâmpadas vai garantir mais segurança, principalmente para quem sai cedo de casa e vai  para o ponto esperar o primeiro ônibus, depois das 5 horas. “Vai ficar mais claro e isto inibe um pouco a ação de marginais”, acredita.Além da Euler de Azevedo, saída para Rochedo, receberão lâmpadas de LED as Avenidas Gury Marques (saída para São Paulo); Cônsul Assaf Trad (saída para Cuiabá); Avenida Solon Padilha (desde as proximidades do aeroporto até a entrada do Núcleo Industrial); Gunter Hans e Ministro João Arinos (até o viaduto do macro anel) Costa e Silva e Gury Marques.  Em avenidas como a Lúdio Coelho, onde a iluminação tem postes com menos de 12 metros, serão instaladas 20 mil  lâmpadas de 120 watts.

Troca por LED

O planejamento da Prefeitura prevê a instalação, até o final de 2020, 46.250 lâmpadas de LED,  que passarão a representar 57% dos 110 mil pontos da iluminação pública da cidade.  Atualmente, só 15% (16.500 lâmpadas) da iluminação da capital (com 110 mil pontos) é feita com lâmpadas de LED. Serão investidos R$ 25 milhões na compra das lâmpadas e mais R$ 6 milhões na instalação.

Quando todas as 62.850 lâmpadas estiveram funcionando, a economia anual será de R$ 14 milhões com consumo de energia e manutenção. O estudo de viabilidade técnico-econômico,  elaborado pela Divisão de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), mostra que o gasto médio por lâmpada com energia elétrica, onde houver a substituição, vai cair 42,72%, de R$ 28,86 para R$ 16,53 por lâmpada, enquanto a despesa com a manutenção de lâmpadas terá redução de 65,97%, de R$ 14,05 para R$ 4,78 por lâmpada.

Esta economia é possível porque enquanto uma lâmpada a vapor de sódio funciona de 15 a 30 mil horas, precisando ser substituída, aproximadamente quatro anos após ser instalada, as de LED podem durar até 50 mil horas, ou equivalente a 12 anos de vida útil, gerando economia com mão de obra e material.  O resultado é que a despesa mensal com  a substituição de lâmpadas queimadas baixará de R$ 649,8 mil para R$ 221 mil, economia de R$ 428,7 mil. Esta conta, ressalta-se , refere-se apenas as 46.250 lâmpadas que serão trocadas.

Atualmente, o consumo de energia elétrica destes 46.250 pontos de iluminação que receberão lâmpadas de LED  tem um custo mensal R$ 1.334.775,00. Com a troca, a despesa vai cair para R$ 764.512,50, uma economia de R$ 570,2 mil por mês.  Esta economia é possível porque as lâmpadas de LED gastam, em média, 42,73% menos energia que as de sódio. Com esta projeção, o investimento de R$ 31 milhões na compra e instalação das lâmpadas será pago em menos de três anos, para ser mais exato, em dois anos e sete meses, tomando como base a economia mensal estimada em R$ 996 mil.

FonteComunicação Social PMCG