Poirier analisa disputa do cinturão contra Do Bronx: “Perigoso para qualquer um”

Dana White já avisou: Dustin Poirier será o primeiro desafiante ao cinturão peso-leve de Charles “Do Bronx” Oliveira, depois de vencer Conor McGregor no UFC 264 no último sábado. Após deixar o octógono, o americano Poirier ainda estava com o sangue quente por toda a troca de farpas com o rival irlandês, mas mudou o tom completamente ao falar sobre o brasileiro campeão.

– (Será) Outra luta grande e divertida. Ele é um lutador de muita ação, sempre tentando finalizar, um lutador muito perigoso e que conquistou tudo o que tem. Só tenho respeito pelo Charles. Ele fez da maneira mais difícil e ninguém pode falar nada disso – elogiou o “Diamante” em entrevista ao Combate.

Charles do Bronx (esq.) deve ter Dustin Poirier (dir.) como seu primeiro desafiante — Foto: Infoesporte

Charles do Bronx (esq.) deve ter Dustin Poirier (dir.) como seu primeiro desafiante — Foto: Infoesporte

O respeito e admiração se mantiveram quando Poirier analisou o jogo do próximo adversário.

– Não o conheço pessoalmente, mas vejo seu trabalho nos últimos 10 anos no UFC, também estive no UFC nos últimos 10 anos, então venho o observando de perto há muito tempo. Acho que ele tem um estilo que é perigoso para qualquer um. Sua trocação está crescendo muito, e o jiu-jítsu dele, acho que é o melhor do UFC – afirmou o número 1 do ranking dos pesos-leves.

Mas a luta pelo título é a última coisa em que Dustin Poirier quer pensar no momento. O peso-leve americano só quer saber em sair de férias com a família e comemorar o aniversário da filha de 5 anos de idade, Parker. O lutador da American Top Team encadeou camps de treinamento consecutivos para enfrentar McGregor duas vezes e teve pouco tempo para aproveitar com a família.

O trabalho resultou em duas vitórias sobre o irlandês. Ainda que a luta de sábado tenha terminado numa interrupção médica por conta de uma lesão sofrida por McGregor, Poirier mandou na maior parte dos cinco minutos de combate. Ele acredita que, mesmo que não houvesse a fratura na tíbia, o nocaute viria mais cedo ou mais tarde.

– Ele estava descendo a ladeira já. Ele não ia reagir. Sabe, ele é um cara perigoso, talvez se acertasse um golpe que me derrubasse, não sei, mas ele não ia reagir e cavar mais fundo que eu. Eu quebro esses caras. Estou disposto a sofrer mais.

FontePor Evelyn Rodrigues — Las Vegas, EUA