Agentes da Polícia Federal (PF) participam de ação nesta quinta-feira (14), em Campo Grande, para cumprir 11 mandados de busca e apreensão, tanto em casas como empresas ligadas ao ramo gráfico e de publicidade.
A investigação, que ocorre sob a responsabilidade da 30ª Promotoria do Patrimônio Público, apura o superfaturamento na compra de cartilhas educativas, pela Secretaria de Estado da Casa Civil, entre os meses de junho de 2015 e agosto de 2016. Até o momento, o prejuízo estimado é de R$ 1.600.577.
Além dos 47 policiais, que saíram a campo por volta das 5h30 (de MS), também participam representantes do Ministério Público Federal (MPF), promotores de justiça e a Controladoria-Geral da União (CGU). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande.
O nome “Operação Aprendiz” é um desdobramento da “Operação Toque de Midas II”, realizada pela PF e CGU em maio de 2017. Na ocasião, foram apreendidos documentos que revelaram a falta de exigência de licitação, além de superfaturamento e sobrepreço na aquisição de material educativo pelo governo do Estado e sobrepreço de 992%, com intermediação de agência de publicidade.
