Foi com emoção, mas as meninas do vôlei do Brasil desbancaram o Comitê Olímpico Russo e garantiram vaga nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após início ruim e derrota no primeiro set, o treinador José Roberto Guimarães lançou Macris e Rosamaria, que mudaram a história da partida.
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Rosamaria em ação na partida Brasil x Rússia — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko
Distante pouco mais de 18.700 quilômetros da capital japonesa, a família da catarinense Rosamaria, natural de Nova Trento, vibrou com a atuação da ponteira. Em entrevista ao ge, o pai da atleta, Roque Montibeller, afirmou que o desempenho marcou a consolidação da filha no vôlei.
– Foi um grande jogo. Acho que hoje minha filha se consagrou. A gente estava esperando essa explosão. Estamos muito contentes pela ascensão da Rosamaria. Ela se consagrou. Para você substituir uma Tandara e fazer o que ela fez hoje… foi a consolidação da Rosamaria como jogadora de vôlei em nível mundial – disse orgulhoso.
Aos 27 anos, Rosamaria atua pelo Casalmaggiore, clube da elite italiana, e disputa a primeira Olimpíada. Para o pai, a atuação nesta quarta-feira, na Arena Ariake, em Tóquio, foi a melhor da carreira da atleta.
Classificado às semifinais, o Brasil volta à quadra na próxima sexta, em horário ainda a ser definido, para encarar a Coreia do Sul.
– Certamente o melhor jogo dela. Outros estão por vir, claro, mas esse tem um significado especial – finalizou.
