Operação Erause da GAECO faz busca na casa da Vereadora Luiza

Mais uma operação foi deflagrada  pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul em Campo Grande. Dessa vez o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) cumpriu na manhã desta quinta-feira (25/07) mandados de busca e apreensão com a Operação ERASURE.

Segundo nota da assessoria do MPE houve vazamento de dados sigilosos da investigação da Turn Off que envolveu Édio Castro, então adjunto da Secretaria de Educação e também o enta adjunto na Casa Civil, Flávio Brito, que foi exonerado do cargo após a operação.

Eles e mais outros envolvidos foram denunciados por fraudes e corrupção em procedimentos de compra de materiais de ostomia para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campo Grande, em Convênio firmado com a Secretaria de Estado de Saúde, no valor de R$ 22.996.305,73.

Também foi feita denúncia por fraudes, corrupção e desvio de dinheiro público na contratação de empresa pela Secretaria de Estado de Saúde, para emissão de laudos médicos, no valor de R$ 12,3 mi.

Segundo informado houve obstrução à investigação conduzida pelas 29ª e 31ª Promotorias de Justiça de Campo Grande, e o GAECO constatou que alguns dos requeridos das medidas de busca e apreensão obtiveram “ciência ilegal a respeito da investigação sigilosa em andamento, em data que antecedeu a deflagração da operação TURN OFF, promovendo a exclusão deliberada de dados e informações pertinentes aos fatos em apuração.”

O nome ERASURE, aponta para o termo ‘apagamento’, é uma referência às condutas dos investigados que excluíram, alteraram e formataram aparelhos celulares, pois, tinham sido informados de que seriam alvo de diligência de busca e apreensão dirigida à coleta de informações acerca de atividades de desvio de dinheiro público e fraudes à licitação desenvolvidas por organização criminosa instalada no alto escalão do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul.

FonteA Onça