Andres Oñate prestou um depoimento na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) após ser preso. Ele declarou não saber precisar ‘o motivo pelo qual nutriu dentro de si a compulsão em ver e armazenar pornografia infantojuvenil’.
Por Felipe Freire, TV Globo
Preso nesta segunda-feira (16) por estuprar pelo menos duas mulheres sedadas durante cirurgias, o médico colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo admitiu à polícia tanto ter abusado das pacientes quanto ter armazenado pornografia infantil.
“O declarante não sabe precisar o motivo pelo qual nutriu dentro de si a compulsão em ver e armazenar pornografia infantojuvenil”, narra o termo de declaração, a que o g1 teve acesso.
Segundo a polícia, Andres afirmou “que nunca chegou a abusar sexualmente de crianças, mas satisfaz sua libido vendo imagens e vídeos tanto de meninos quanto meninas”.
O colombiano informou que não contou com a participação de outras pessoas “para esfregar seu pênis nas pacientes”.
Ainda à polícia, Andres declarou “que aguardava a melhor hora (momento em que estivesse sozinho) e aproveitava”.
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Médico chega à Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
Abuso sem ser escalado
Outro fato que chamou a atenção dos investigadores é que em uma das cirurgias, por exemplo, Andrés nem sequer estava escalado.