Marquinhos descarta restrições em Campo Grande: ‘não é hora de lockdown’

Casos de coronavírus entre os mais jovens tem aumentado na Capital

Prefeito Marquinhos Trad em coletiva nesta segunda-feira (Foto: Leonardo de França, Midiamax)

Prefeito reeleito de Campo Grande neste domingo (15), Marquinhos Trad (PSD) concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira e descartou qualquer endurecimento em medidas restritivas para combater o avanço do coronavírus em Campo Grande. Apesar do aumento de casos, Marquinhos descartou decretar lockdown na Capital.

De acordo com o prefeito, o que faz com que medidas mais severas não sejam colocadas em prática no momento é o fato de que os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Campo Grande não enfrentam um aumento na ocupação.

Apesar do aumento de casos, principalmente entre os mais jovens e o alerta da SES (Secretaria de Estado de Saúde) para o alto índice de resultados positivos para a doença, os leitos destinados a casos mais graves da doença seguem com ocupação estável.

“Não é hora de lockdown”, garantiu Marquinhos. O prefeito também afirmou que segue acompanhando a evolução da quantidade de casos e de ocupação de leitos nos hospitais da cidade diariamente.

Casos entre os mais jovens

Outro fator que a SES ressaltou nesta segunda-feira (16) é para a taxa de positividade para os exames realizados em Campo Grande. A cada 100 exames realizados, 40 dão positivo para o coronavírus. A taxa de positividade para a Covid-19 em Campo Grande está acima da taxa em MS, que é cerca de 25%.

“Estamos verificando aumento dos exames aqui no MS e quero fazer esse alerta: na Capital, as últimas baterias dos exames está dando 40% de positivo. A cada 100 exames que estamos processando, 40 estão sendo positivo. A média no MS não passa dos 25%. Isto é algo que nos preocupa, esse grande quociente de positivos está na faixa etária mais jovem”, disse o secretário Geraldo Resende.

O secretário da SES ainda chama a atenção e diz que se a alta taxa de positividade persistir, pode haver aumento de internações e óbitos por coronavírus nos próximos dias.

FonteMidiamax