Com mais 685 mortes notificadas nas últimas 24 horas, o Brasil tem 87.679 óbitos causados pelo Sars-CoV-2 desde o começo da pandemia. Foram registrados mais 26.496 novos casos até as 20h desta segunda-feira, alcançando o total de 2.443.480 pessoas contaminadas.
Os dados são divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.
O mais recente levantamento havia sido divulgado às 13h. As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia pelo consórcio. Os próximos dados serão divulgados às 8h desta terça-feira. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
O ministério informou, nesta segunda-feira, que o Brasil tem 2.442.375 casos do novo coronavírus e soma 87.618 mortes pela doença. Em seu registro das últimas 24 horas, foram contabilizados 23.284 novos casos e 614 óbitos.
Mundo registra recorde diário de casos pela Covid-19, com mais de 284 mil infecções
A Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou um aumento recorde nos casos do novo coronavírus em todo o mundo na última sexta-feira (24), com 284.196 novas infecções em 24 horas.
Os países que mais registraram novos casos foram Estados Unidos, Brasil, Índia e África do Sul, de acordo com o relatório diário da entidade. Foram informadas 9.753 novas mortes pela doença, maior número diário de óbitos desde o recorde de 9.797 estabelecido em 30 de abril.
Covid-19 mata mais rapidamente pacientes em Roraima do que em Santa Catarina, mostra estudo
O tempo transcorrido tipicamente entre uma vítima brasileira do novo coronavírus manifestar os primeiros sintomas e morrer é de 15,2 dias, mas varia muito conforme o estado onde o paciente vive, podendo ir de 11 dias (em Roraima) a 17 dias (em Santa Catarina). Essa disparidade aparece em um estudo em andamento realizado por cientistas do Imperial College de Londres e da Universidade de Oxford, que analisou dados de pacientes internados em todo o Brasil.
Apesar de ainda ser difícil explicar os motivos específicos das diferenças entre os estados, o mapeamento ajudará epidemiologistas a entregarem projeções mais precisas sobre a doença no Brasil.