Juliana Gaioso Pontes, autodenominada ‘terrorista de direita’, pediu exoneração do Senado após ser denunciada por supostamente comandar atos antidemocráticos em Mato Grosso do Sul. O caso da militante, inclusive, está na Procuradoria-Geral da República.
A exoneração foi publicada em Diário Oficial da União na quinta-feira (2), com validade retroativa do dia 30 de junho, um dia após Juliana ser denunciada na PGR por supostamente comandar grupo do ódio regional.
Juliana trabalhava no gabinete da senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL), com salário bruto de 13 mil reais, e líquido de 10 mil reais. Do mesmo partido da senadora, o deputado federal Loester Trutis ainda abrigava o filho da militante no gabinete, com ganhos de dois mil reais.
Resolve: Nº 1.534 – Exonerar, a pedido, na forma do disposto no art. 35, inciso II, da Lei no 8.112, de 1990, JULIANA GAIOSO PONTES, matrícula no 343307, do cargo, em comissão, de ASSISTENTE PARLAMENTAR INTERMEDIÁRIO, AP-10, do órgão GABSEN/GSSTHRON Gabinete da Senadora Soraya Thronicke, a partir de 30/06/2020.
Juliana é conhecida por liderar protestos de direita em Campo Grande, e também por espalhar fake news, inclusive contra o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad.
Conforme a denúncia, impetrada na PGR pelo deputado federal Fábio Trad (PSD), há prints comprobatórios da atuação da assessora de Soraya contra a democracia, inclusive com ameaças diretas de ‘terrorismo de direita’.