Processo de implantação do CITI é levado a reguladores do Brasil e América Latina como exemplo de adequação às exigências de modernidade para fiscalização do transporte
Vitrine da tecnologia que a Agência Estadual de Regulação (AGEMS) está implantando para a modernização do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, o Centro de Integração Técnica e Inteligência (CITI) ganhou os holofotes nacionais. No painel do Congresso Brasileiro que discutiu a regulação e fiscalização do futuro com a aplicação de inteligência artificial e inovações trazidas pela tecnologia, reguladores do Brasil e da América Latina puderam conhecer o quanto essa gigantesca ferramenta está revolucionando a realidade do transporte em Mato Grosso do Sul.
“A partir de 2023, investimos em um sistema gerencial que engloba o monitoramento de veículos, aplicativo com uma série de serviços ao usuário, painéis físicos informativos em terminais, monitoramento da frota, rastreamento das operações nas linhas”, detalhou a coordenadora do CITI, Marisa Oliveira.
“O CITI é completo, porque vai fazer as entregas internas para subsídio de ações, decisões e previsões de risco pelos gestores e Diretoria, vai atender ao cidadão e aos operadores devidamente regularizados.
Tecnologia, conhecimento e visão de futuro
Moderado pelo secretário executivo da Câmara Técnica de Transporte da ABAR, Julio Ramos, o debate contou com as participações de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Agência Goiana de Regulação e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.
Cada instituição apresentou os caminhos que está trilhando para inovar a captação, gestão e aplicação de dados no serviço de transporte de passageiros.
Marisa Oliveira destacou que o produto que a AGEMS está construindo é fruto de um trabalho árduo de mais de dois anos, realizado com o empenho dos profissionais da autarquia, sob coordenação da direção da Agência. “Como resultado, nós teremos relatórios gerenciais que serão tratados entre as áreas, acompanhamento e fiscalização remota das operações, integração entre os delegatários, integração com a equipe externa, e, principalmente, serviços modernos para o usuário”.
Publicado por: Gizele Oliveira