Membros da cúpula das Forças Armadas avaliam que o general Walter Souza Braga Netto, preso neste sábado (14) em desdobramento do inquérito que apura uma trama golpista, atuou como um político ao longo dos episódios investigados pela Polícia Federal.
Militares da ativa afirmam que as revelações do inquérito apontam que Braga Netto não atuava mais como um militar.
Eles destacam, por exemplo, que, nos períodos investigados, o general do Exército dava expediente na sede do PL, partido ao qual se filiou para disputar o cargo de vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. Era do gabinete que o também ex-ministro da Casa Civil comandava, segundo a PF, o planejamento golpista.