Violação do aparelho foi argumento usado por Alexandre de Moraes para prender o ex-presidente. Defesa quer fazer valer a versão de que ato foi motivado por privação de sono ou remédios.
São Paulo
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) deve alegar que o ex-presidente rompeu a tornozeleira eletrônica durante um surto.
O objetivo é dissociar o fato – que deve ser comprovado pela perícia da Polícia Federal – de uma tentativa de fuga.
Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22) em sua casa em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares na investigação sobre tentativa de impedir o julgamento da tentativa de golpe.
Ao decretar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou uma violação da tornozeleira de Bolsonaro à 0h08.
Aliados admitem que Bolsonaro tentou violar a tornozeleira, mas querem fazer valer a versão de que a ação está relacionada a privação de sono ou interferência de medicamentos. Um aliado afirma que o ex-presidente acreditava haver equipamento de escuta nao aparelho.
Um dos argumentos será o de que o episódio aconteceu na madrugada, muitas horas antes do início da vigília.





