A Nova Ordem

Há uma nova ordem mundial que devemos estar atentos, de modo que o carcomido discurso do “nós contra eles”, de “direita contra esquerda”, enfim dessa pobre dicotomia linear parece estar superado, vez que há exigências que determinam uma nova postura política, mais pragmática, mais resolutiva.

São os problemas da fome, da finitude dos recursos hídricos, da necessidade do emprego de energias alternativas que não causem tantos danos ao meio ambiente, do aprimoramento nas relações de trabalho, dentre outros aspectos, bem como da percepção de que é preciso compreender melhor o nosso papel enquanto cidadãos e partícipes da construção de um mundo melhor, com a busca da paz e da qualidade de vida.

É com estes paradigmas é que devem ser elaboradas e implantadas as políticas públicas por parte dos segmentos organizados da sociedade, dos parlamentos e dos entes governamentais.

Nesta nova ordem mundial não há mais espaço para a intolerância, seja ela de qualquer espécie, assim como para a xenofobia, pois é algo inexorável a visão de mundo onde a globalização e as boas relações políticas e comerciais devem prevalecer sobre os interesses específicos dos países, ou seja, há uma interdependência concreta e que não permite o isolamento, o pensar exclusivo em si próprio.

Os governantes dos países sejam eles, aqueles que compõem o seleto grupo dos ricos, sejam eles, integrantes dos países que se encontram na condição de países em desenvolvimento, ou que por uma razão ou outra tenha uma situação estratégica perante os demais, ou mesmo aqueles que enfrentam as grandes dificuldades da pobreza, tem em comum, nesta nova ordem, o compromisso com a sustentabilidade do planeta, aqui sustentabilidade não só no tocante ao meio ambiente, mas também no que concerne a economia e as questões de caráter social.

Desta forma, é preciso que faça um repensar acerca de como devem ser as estruturas estatais responsáveis pela governança, e também como devem ser gerenciadas as políticas públicas nas relações internas e nas relações internacionais, a afim de que a paz e justiça social propiciem melhores condições de vida a todos.

FonteMarco Aurélio Barbosa D'Oliveira